Vértices e suas travessias

"O homem contemporâneo lança-se em busca do abismo porque é capaz de mostrar insatisfação com um estilo de ser e de agir que o nivela por baixo. Entre outras coisas, no sentido de redescobrir um protagonismo, uma capacidade de definir o próprio rumo e itinerário. Mas também no sentido de reencontrar a capacidade de sentir-se vivo, de tentar sair da condição de objeto, de experimentar eventualmente, de abrir acesso ao diferente, negociando com ele e com suas particularidades, trazendo para dentro da vida cotidiana, da volta para casa, uma série de questionamentos, esforços de redimensionamento e busca de novos horizontes de avaliação da totalidade da experiência humana como escolha, como mobilidade e com capacidade de sentir e de negociar com os próprios sentimentos – não no sentido de psicologizar as escolhas, mas no de integrar na vida a sensibilidade de modo estrutural e não apenas na superfície do estético, ou seja, no verniz do gosto." 

(Trecho do Livro "Turismo de Experiência", organizado por Alexandre Panosso Netto e  Cecília Gaeta. Uma das bases da pesquisa para o livro e longa metragem em live cinema "Verticidades")

Nos vértices de Sydney...

A quase um mês em Sydney para captar a vida e seus vértices nas esquinas da cidade, percebo a força do capitalismo, comum das metrópoles planetárias, que aqui, obviamente, tem uma forte influência do comunismo chinês já capitalizado também. Uma mistura entre o não esbarra em mim e o podemos crescer juntos. São olhares gentis, porém fixados em seus celulares, portais para o mundo líquido, revelado por Zygmund Bauman. Andar pelas ruas de Sydney traz essa experiência líquida, de ser estrangeiro, um refugiado por escolha e esse reconstruir das identidades conflitadas a cada encontro. Neste caminhar ecoam fragmentos dos espetáculos já realizados em live cinema e que fazem parte de toda essa experiência em cinema expandido, são eles: o "Como Assim?!...",  "Chamei Porque Te Amo" e o "Parpadeo", tudo está interagindo agora, no agora e em todo lugar. Uma experiência expansiva para os caminhos percorridos no ensaio cine fotográfico "Verticidades".  A Opera House simboliza em seus vértices esse convite para experimentar o som da cidade. Evoé!!!

As esquinas que nos habita...

Ressurgir, escolher outros caminhos... #verticidades

Um recorte do cotidiano de Roma, em abril de 2012. 

PARPADEO... CINEMA DE FLUXO

O live cinema Parpadeo" usou como base de seu processo criativo o Cinema de Fluxo. Entre as narrativas pesquisadas para compor o fluxo da obra, estão o teatro de Samuel Beckett, os cinemas de Pedro Almodóvar, David Lynch e Andrei Tarkovsky e a experiência de Rudolf Laban com a performance.

O que é Cinema de Fluxo? 
"Um conjunto de narrativas audiovisuais marcadas por uma composição de
ambiências que privilegiem uma apreensão, por parte do espectador, muito mais sensorial que racional, num redimensionamento da relação câmera/ator a partir da reinserção dos corpos num espaço-tempo concebido aqui como duração e experiência, ou seja, como desencadeador de afetos." (Erly Vieira, 2009)

PARPADEO - CINEMA DE FLUXO

Espetáculo Parpadeo, dirigido por Eduardo Ricci, é destaque no Jornal A Tribuna nesta segunda-feira, 3/8

Espetáculo Parpadeo, dirigido por Eduardo Ricci, é destaque no Jornal A Tribuna nesta segunda-feira, 3/8

Estreia cinema ao vivo entre o desejo e a cidade

Após cinco meses de processo criativo e produção, estreará o espetáculo em live cinema “Parpadeo”, dias 4 e 5 de agosto, às 20h, no Teatro do Sesc Santos. É um espetáculo que mistura cinema ao vivo, teatro, performance e vídeo mapping, numa narrativa não linear para abordar a relação homoerótica do indivíduo que submergiu no silêncio da cidade. A rua, o café, o viaduto, o porto, a estrada de ferro, o ônibus e o metrô converteram-se em lugares nos quais o olhar prevaleceu sobre o discurso.

Um cinema sem fronteiras...

A narrativa não linear segue como fio condutor para levar o espectador a uma imersão expandida, a partir do dialogo entre o corpo masculino, a cidade e o desejo entre homens. Como num parpadeo, que significa “piscar de olhos” em espanhol, o ator/performer percorrerá seu imaginário a partir de fragmentos, buscando a construção do objeto de seu desejo e simultaneamente viverá o processo de construção do sujeito desse mesmo desejo.

Processo criativo

Esta apresentação em live cinema, faz parte da trilogia dos corpos, os dois espetáculos anteriores foram o “Como Assim?!...” e o “Chamei Porque Te Amo”, realizados respectivamente entre 2011 e 2014. Todos fazem parte das pesquisas e práticas do ensaio vídeo fotográfico “Verticidades”, que aborda as interações com as esquinas e o momento de crise e escolhas, vividos na ambiente urbano contemporâneo. Projeto realizado pelo jornalista e cineasta Eduardo Ricci, desde 2008. Esta ação também faz parte dos estudos para o CINEME-SE 2016 – Bienal Transmídia da Experiência do Cinema e celebra os 20 anos de carreira em cinema do autor do Projeto.

Com direção de Eduardo Ricci, performance com Leôn Moreno, direção corporal de Erika Karnauchovas, produção de Alex Ramos e Andrea Paganini, VJ convidado: Dado França. Realização da Ricci Filmes em parceria com o Sesc Santos. Apoio cultural da Universidade Santa Cecília, Cineclube Lanterna Mágica, Fórum da Cidadania e Vídeo Paradiso.

Como participar?

Para o espetáculo, os interessados devem retirar ingresso gratuitamente na bilheteria do Sesc Santos, já para participar da oficina com bate-papo a inscrição deve ser feita na central de atendimento. Mais informações pelo e-mail: email@santos.sescsp.org.br, telefone: (13) 3278-9800.

VAMOS PARPADEAR!!! ;-)

ESTREIA - LIVE CINEMA "PARPADEO" 

O que é um live cinema?
(Imersão que mistura cinema, teatro e performance)

Alguns dos temas que serão abordados: 

- Desejo entre homens na atual ocupação do espaço público

- Homoerotismo e seus lugares comuns na sociedade atual

- O desejo homoafetivo e seu transcender em C. G. Jung 

- Cena expandida (cinema, teatro e perfomance)

- Sensações audiovisuais sobre a cidade criativa

- Ideal masculino e suas expansões no ambiente urbano criativo

* Além do espetáculo realizaremos uma oficina com bate-papo,dia 5 de agosto, às 15h, no Teatro do Sesc Santos... 

+ Informações: www.verticidade.blogspot.com.br

#avantparpadeo #livecinema #sescsantos #riccifilmes #santos

Labcine Unisanta realiza espetáculo de cinema ao vivo no Sesc Santos

Labcine Unisanta realiza espetáculo de cinema ao vivo no Sesc Santos

CINEMA DE FLUXO - PARPADEO

PARPADEO - CINEMA EXPANDIDO...

ESTREIA 4 E 5 DE AGOSTO DE 2015

LIVE CINEMA PARPADEO - TEASER

Cinema de fluxo que aborda homoerotismo urbano

Após cinco meses de processo criativo e produção, estreará o espetáculo em live cinema “Parpadeo”, dias 4 e 5 de agosto, às 20h, no Teatro do Sesc Santos. Em breve mais informações em detalhes sobre a estreia. Como parte da proposta, publicamos abaixo algumas informações “grávidas” para tecer nossa trama junto ao espectador. Leia e permita-se!

Cinema sem fronteiras...

O live cinema “Parpadeo” é um espetáculo que mistura cinema ao vivo, teatro, performance e vídeo mapping, numa narrativa não linear para abordar a relação homoerótica do indivíduo que submergiu no silêncio da cidade. A rua, o café, o viaduto, o porto, a estrada de ferro, o ônibus e o metrô converteram-se em lugares nos quais o olhar prevaleceu sobre o discurso.

A narrativa não linear segue como fio condutor para levar o espectador a uma imersão expandida, a partir do dialogo entre o corpo masculino, a cidade e o desejo entre homens. Como num parpadeo, que significa “piscar de olhos” em espanhol, o ator/performer percorrerá seu imaginário a partir de fragmentos, buscando a construção do objeto de seu desejo e simultaneamente viverá o processo de construção do sujeito desse mesmo desejo.

Esta apresentação em live cinema, faz parte da trilogia dos corpos, os dois espetáculos anteriores foram o “Como Assim?!...” e o “Chamei Porque Te Amo”, realizados respectivamente entre 2011 e 2014. Todos fazem parte das pesquisas e práticas do ensaio vídeo fotográfico “Verticidades”, que aborda as interações com as esquinas e o momento de crise e escolhas, vividos na ambiente urbano contemporâneo. Projeto realizado pelo jornalista e cineasta Eduardo Ricci, desde 2008. Esta ação também faz parte dos estudos para o CINEME-SE 2016 – Bienal Transmídia da Experiência do Cinema e celebra os 20 anos de carreira em cinema do autor do Projeto.

live Cinema "Como Assim?!..." - Dezembro/2011

live Cinema "Chamei Porque Te  Amo" - Agosto/2013

Ensaio aberto do live Cinema "Parpadeo" - Maio/2015

Direção de Eduardo Ricci, performance com Leôn Moreno, direção corporal de Erika Karnauchovas, produção de Alex Ramos e Andrea Paganini, VJ convidado: Dado França. Realização da Ricci Filmes em parceria com o Sesc Santos. Apoio cultural da Universidade Santa Cecília, Cineclube Lanterna Mágica, Fórum da Cidadania e Vídeo Paradiso.

Trilogia dos corpos...

O cine ensaio "Verticidades" deu origem a uma trilogia sobre as esquinas do corpo e o desejo na cidade que nos habita, toda realizada em live cinema... O "Como Assim?!..." (2011 e 2012), começou o processo criativo e abordou um triangulo amoroso, depois o universo feminino e suas expansões com o "Chamei Porque Te Amo" (2013 e 2014)... E para fechar o ciclo, dando origem a outros novos, surge "Parpadeo" (2015), com uma imersão na pele masculina desejada entre as esquinas da cidade. Uma forma de fazer cinema com base na perfomance e no teatro. Estreia marcada para agosto... Em breve mais informações... Aguarde!!!

Assim começou o Verticidades...

Esta foto marca o início do Projeto e ensaio cine fotográfico "Verticidades", um recorte da cidade de Buenos Aires, em julho de 2008. Um instante no longo caminho curto... Evoé!!!